O reflorestamento é muito mais do que simplesmente plantar árvores. Antes de restaurar um terreno degradado, várias etapas são necessárias para entender a condição da terra e determinar o que e onde plantar.
Se o diagnóstico for incompleto ou inadequado, como quando é baseado apenas em imagens sem análise no local, o processo está sujeito a inúmeras falhas. Para restaurar com sucesso um ecossistema florestal, é essencial realizar um trabalho de campo preciso, coletar dados de qualidade, interpretá-los e estudá-los em laboratórios.
Aqui é onde a MORFO se destaca de outros players do reflorestamento. Oferecemos uma solução completa em quatro estágios, permitindo avaliar as áreas a serem restauradas por meio de um diagnóstico aprofundado, garantindo uma restauração mais precisa e resiliente de ecossistemas florestais completos.
Este artigo explica como a MORFO realiza esse diagnóstico, desde a primeira etapa da restauração florestal, passando pela análise de campo, até a interpretação dos dados, apresentados em relatórios detalhados de condições de campo.
A fase de diagnóstico ajuda a entender a condição do local
O principal objetivo da fase de diagnóstico é avaliar a condição dos locais do projeto. Nem todos os locais são adequados para a mesma abordagem de plantio. É por isso que, em vez de aplicar soluções genéricas, ajustamos nossas intervenções levando em conta as características específicas de cada local.
A terra que restauramos geralmente está severamente degradada, com consideráveis perdas de biodiversidade - tanto em escala de plantas quanto de microrganismos - no solo, bem como uma topografia acidentada com declives íngremes. Ao identificar e diagnosticar esses problemas específicos, podemos encontrar as soluções certas para restauração, garantindo a eficiência e a sustentabilidade do projeto.
A fase de diagnóstico é, portanto, crucial para:
- Determinar as etapas necessárias para uma restauração eficaz.
- Planejar o plantio de vegetação apropriada.
- Avaliar as condições e otimizar a preparação para um plantio bem-sucedido.
- Elaborar um plano de plantio projetado para maximizar as chances de sucesso do projeto (adaptação à topografia do local, densidade de plantio, distribuição de sementes, gerenciamento de restrições do solo, como poluentes ou acidez do solo, consideração das condições climáticas, etc.).
- Entender a qualidade do solo e a logística para plantio, coleta de sementes e operações dos drones.
- Estabelecer as bases para o monitoramento de longo prazo, estabelecendo uma estrutura de referência inicial.
A fase de diagnóstico exige uma coleta meticulosa de dados para definir uma abordagem de curto e longo prazo, integrando ciência, natureza e tecnologia.
“A MORFO se diferencia ao adotar um método de “plantio inteligente”, que é bastante distinto das abordagens convencionais. Testes são realizados para comprovar a eficácia desses métodos inovadores, garantindo um impacto positivo mensurável nos ecossistemas restaurados. “- Adrien Pages, CEO da MORFO
Método de diagnóstico no local da MORFO
A preparação é necessária antes de analisar o terreno
Em primeiro lugar, é importante entender que a MORFO complementa o que nossos clientes já estão fazendo. A primeira etapa do nosso diagnóstico é trabalhar com os clientes para coletar dados de drones e informações básicas de campo, como histórico de uso da terra.
Em seguida, identificamos locais para parcelas de observação, garantindo cobertura em todo o terreno. Usamos coordenadas GPS para nos guiar no local e em nossos dados de imagens.
Para que são usadas as operações e análises de reflorestamento da MORFO?
Esses gráficos de observação colocados metodicamente nos permitem:
- Documentar a rota inicial até a área, especialmente durante a primeira visita com a equipe de segurança e nossos clientes.
- Realizar medições, incluindo avaliação e amostragem do solo, análise da vegetação e avaliação de pragas.
- Instalar alvos para imagens de drone, fornecendo pontos de GPS, essenciais para um georreferenciamento correto ortofotos.
- Monitorar as parcelas a longo prazo, realocando-as caso elas se tornem inacessíveis e mantendo uma representação de toda a área.
Usamos o diagnóstico em dados de campo para tirar conclusões pelas imagens de drones e fotos no local. Interpretamos os dados coletados para apresentar uma visão geral completa da área de estudo.
O diagnóstico também inclui testes e análises laboratoriais. Para saber mais, leia nosso artigo sobre Análise do solo: pilar da restauração florestal do MORFO.
Os relatórios de diagnóstico estão na origem de toda restauração de áreas florestais.
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Os relatórios para nossos clientes — adequados para transmissão a reguladores, autoridades e governos — incluem:
- Aspectos físicos como aberturas de reservatórios, restauração topográfica e controle de erosão.
- Índice de qualidade do solo, medindo a proximidade de o ecossistema de referência*.
- Análise da cobertura do solo, avaliando a saúde por meio de avaliação visual e fotos da parcela.
- Segmentação de áreas com tipos de vegetação e áreas de regeneração para ações estratégicas.
- Mapa de calor da biodiversidade, incluindo as diferentes espécies em cada parcela.
- Identificação de espécies com base em fotos de campo, recorrência e preferências de habitat. Atualmente, estamos desenvolvendo ferramentas tecnológicas inovadoras para a identificação completa das espécies.
Após o diagnóstico: criar um plano de plantio adaptado ao terreno
Uma vez elaborado o relatório de diagnóstico usando informações e fotos de nossos clientes, os resultados das análises de campo e as imagens obtidas de drones e satélites, podemos passar para a próxima fase da solução da MORFO: o plano de plantio e a seleção de espécies a serem plantadas. Neste plano de plantio, encontramos critérios como:
- Local de plantio
- Número de espécies a serem plantadas
- O tipo de espécie a ser plantada
- Densidade da vegetação
O diagnóstico ajuda a antecipar erros de reflorestamento
Os processos de diagnóstico não devem ser vistos como despesas adicionais, mas como investimentos em um melhor planejamento e melhores resultados. Em projetos de reflorestamento, geralmente há uma tendência de apressar o diagnóstico, mas essa fase é crucial, e atalhos levam à perda de oportunidades de economia.
Thomas Brenner, consultor geológico na área de mineração há 40 anos, é altamente reconhecido por sua garantia de qualidade (QA/QC), pelo gerenciamento de dados e pela exploração de mineração. Como figura-chave na CBRR, ele contribuiu para o desenvolvimento do Guia CBRR. Sua visão sobre a importância da qualidade dos dados enfatiza a necessidade de uma base sólida para o reflorestamento:
“O impacto financeiro da obtenção de dados de alta qualidade é insignificante em comparação com o forte impacto do uso de dados de baixa qualidade. “- Thomas Brenner, consultor de geologia e mineração
A regra 1-10-100 destaca as consequências financeiras significativas da baixa qualidade dos dados. Ele afirma que os custos aumentam em um fator de 10 se um problema de qualidade não for detectado em todas as etapas da cadeia e que a prevenção custa menos do que a correção e que a correção custa menos do que a falha.
Atenção: o diagnóstico pode incluir uma análise do contexto social em torno da área do projeto. Esse aspecto leva em conta uma variedade de atores, incluindo comunidades locais impactadas pelo projeto, aqueles que poderiam influenciá-lo e aqueles que poderiam contribuir positivamente para seu sucesso. Ao entender a dinâmica social, o objetivo é criar um impacto social positivo e melhorar o sucesso geral do projeto de reflorestamento.
Conclusão: A MORFO se destaca por seu diagnóstico abrangente e de alta qualidade do terreno.
“Todos os dias, nossa equipe trabalha em estreita colaboração com nossos parceiros especializados no Brasil e na França, bem como com nossa equipe de Ciência de Dados, para enriquecer nossas análises. Isso nos permite oferecer relatórios de diagnóstico em constante evolução que são altamente precisos e aproveitam ao máximo os dados. O interesse por esses diagnósticos está crescendo rapidamente entre nossos clientes. “- Emira Cherif, gerente de P&D de ecossistemas florestais da MORFO
O reflorestamento é mais do que apenas plantar árvores; requer uma abordagem cuidadosa. Para concluir, aqui estão os três pontos principais a serem lembrados do diagnóstico MORFO:
- Compreender o terreno é crucial para o sucesso do replantio florestal. O diagnóstico nos permite adaptar soluções para restaurar locais de forma eficaz, reduzindo assim o risco de falha.
- A MORFO se destaca por usar uma abordagem complementar entre análise de campo, drones e ciência. Coletamos dados detalhados e os analisamos com tecnologia avançada, garantindo um reflorestamento mais preciso e resiliente.
- A solução da MORFO começa com preparação cuidadosa, análise de campo aprofundada e dados de qualidade. Esta primeira etapa permite que o solo, a vegetação e a biodiversidade sejam avaliados, criando relatórios detalhados para obter informações precisas para o planejamento da restauração florestal.
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