
Pioneirismo no Reflorestamento com Drones para a Recuperação de Áreas Mineradas
A Hydro é a primeira empresa de mineração de bauxita no Brasil a investir em inovação para aprimorar a recuperação ambiental com o uso de drones na Amazônia. Para essa iniciativa, a empresa firmou uma parceria com a MORFO para executar um projeto pioneiro de restauração florestal.
Localizado em Paragominas, no Pará, esse projeto de 50 hectares é um dos primeiros pilotos de restauração em larga escala da MORFO, abrangendo diagnósticos detalhados, plantio e monitoramento até 2028. O compromisso da Hydro com soluções inovadoras representa um avanço significativo na recuperação de áreas mineradas, estabelecendo um novo padrão para o setor.
“Essa iniciativa contribuirá e reforçará os objetivos de reabilitação da Hydro Paragominas. Estamos constantemente buscando soluções inovadoras no mercado para as iniciativas da mina, trabalhando na sustentabilidade de nossas operações por meio da tecnologia. A Hydro Paragominas está se posicionando como a primeira mineradora a usar drones para plantar espécies arbóreas nativas na Amazônia brasileira”, disse Jonilton Paschoal, diretor ambiental da Hydro Paragominas.
Restaurar áreas mineradas exige compromisso e inovação — e este projeto tem potencial para se tornar um modelo de restauração florestal em larga escala para operações de mineração.
DESAFIOS
As áreas de plantio apresentam condições variadas devido aos diferentes usos do solo no passado. Dos 50 hectares, 24 estavam completamente desprovidos de vegetação e sem camada superficial do solo, exigindo soluções específicas de regeneração. Outras áreas já haviam passado por processos de enriquecimento anteriores, permitindo testar diferentes abordagens para melhorar o estabelecimento de espécies nativas.
Um dos principais desafios foi recuperar os solos degradados, especialmente nas áreas sem cobertura superficial. Estratégias inovadoras foram aplicadas, como o uso de espécies de cobertura para melhorar a retenção de umidade e testes de adubação direcionada para fortalecer o desenvolvimento das mudas.
IMPLANTAÇÕES
O plantio foi realizado em duas fases ao longo de 2024. A primeira, em abril, cobriu 24 hectares com foco em espécies pioneiras e de cobertura. Já a segunda fase, em dezembro, ampliou a cobertura vegetal, completando a restauração dos 50 hectares.
Drones foram utilizados para dispersar sementes encapsuladas, garantindo uma cobertura eficiente do terreno. Além disso, foram conduzidos testes experimentais para avaliar estratégias de adubação e densidade de espécies, garantindo um plano de plantio otimizado e adaptado a cada microambiente.

MONITORAMENTO DE PROJETOS
O monitoramento será realizado anualmente nos dois primeiros anos, com possibilidade de extensão até 2028. A análise inclui taxas de germinação, crescimento das espécies e impacto na regeneração do solo. Os primeiros resultados indicam efeitos positivos da tecnologia de sementes encapsuladas, que protege as sementes e aumenta suas taxas de estabelecimento.
A próxima avaliação está prevista para julho de 2025, utilizando imagens aéreas e análises em campo para acompanhar o progresso da recuperação do ecossistema.

Visita técnica ao local e diagnóstico inicial da área.
diagnóstico de campo


Primeira fase de plantio: 24 hectares restaurados com espécies nativas.
Segunda fase de plantio: mais 26 hectares restaurados, concluindo o projeto.


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