MORFO e ITPA unem forças para reflorestar o bioma Mata Atlântica

Fonte da imagem:
MORFO
14 de março de 2023

Restauração da Mata Atlântica é um grande desafio

A Mata Atlântica é um dos grandes biomas do Brasil, mas de acordo com o Instituto SOS Mata Atlântica, apenas 12,4% da floresta original ainda existe hoje. Com o objetivo de restaurar a biodiversidade da flora e fauna nativas, várias organizações estão trabalhando em zonas de preservação ambiental e também na recuperação de áreas privadas onde os proprietários se comprometem a respeitar as diretrizes do ESG. E é justamente em uma área da Mata Atlântica que nossa start-up Morfo, que usa tecnologia para reflorestamento em grande escala, inaugurou seu trabalho no Brasil, com o Instituto Terra e Preservação Ambiental (ITPA) e a Cachaça Pindorama como parceiros

Um projeto inovador que combina o plantio por drones e o plantio manual

O projeto abrange 17 hectares da Fazenda Palmas, na região do Vale do Café, no Rio de Janeiro. Para acelerar o plantio, a Morfo desenvolveu uma exclusiva técnica de plantação por drones que, para alcançar os melhores resultados, deve funcionar em colaboração com organizações locais. Neste projeto de 17 hectares, 75% da área foi replantada por drones e 25% foi replantada com a ajuda de pessoas locais que já trabalham no local. Tudo isso, em tempo recorde e com eficiência recorde.

O ITPA fornece à MORFO conhecimento avançado do bioma Mata Atlântica, acesso a um viveiro que complementa o plantio por drones com o plantio tradicional e o recrutamento de pessoas locais para realizar a parte manual do plantio. Essa organização familiar brasileira tem mais de 20 anos de experiência no plantio de árvores. Já contribuiu para o restauração de um milhão de hectares da Mata Atlântica, uma das florestas mais degradadas do mundo.

É urgente acelerar nossos processos de reflorestamento

A Morfo oferece uma solução em grande escala para restauração de ecossistemas, principalmente nos trópicos e subtrópicos, e sua abordagem é baseada em três pilares principais:

  1. Engenharia florestal, que inclui a melhoria contínua da análise de sementes.
  2. Tecnologia de drones, permitindo um acesso mais rápido às áreas de reflorestamento.
  3. Monitoramento de projetos, que usa inteligência artificial por meio de imagens de drones e satélites.

Para atingir a meta do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) de 35% da capacidade de absorção de carbono das florestas até 2030, 80 milhões de hectares de novas florestas precisariam ser plantados a cada ano. No entanto, de acordo com a ONU, apenas 8 milhões de hectares são reflorestados a cada ano, e é essencial aplicar soluções para acelerar esse processo. Neste projeto, o reflorestamento está concentrado em uma área ao norte da Reserva Biológica do Tinguá, mais precisamente no município de Miguel Pereira. Esse corredor é uma das principais fontes de água doce e energia para a cidade do Rio de Janeiro. A bacia do Guandu, alimentada por esse corredor, fornece 80% da água da cidade e 30% de sua energia.

Acompanhe o andamento do nosso projeto de reflorestamento em Miguel Pereira clicando aqui.
Adrien Pagès
Cofundador e diretor executivo (CEO)
Compartilhe este artigo
entre em contato conosco
logo-morfo
A newsletter da MORFO é enviada uma vez por mês. Você aprenderá sobre notícias sobre reflorestamento mundial e regional, nossos projetos, atualizações de equipe e inovações que adoramos.
VOCÊ ESTÁ INSCRITO NA NEWSLETTER MORFO!
Opa! Un problem est survenu lors de la submission du formulaire.